Quantas vezes por semana os casais deveriam fazer sexo para a saúde mental e hormonal?
Neste dia dos namorados, especialistas apontam como a quantidade de relações sexuais impacta no bem-estar

Quantas vezes por semana os casais deveriam fazer sexo para a saúde mental e hormonal? Essa é uma dúvida comum em muitos relacionamentos. De acordo com especialistas, manter uma frequência saudável de relações sexuais pode trazer benefícios significativos tanto para o bem-estar emocional quanto para o equilíbrio dos hormônios.
O sexo, além de estar diretamente ligado ao prazer e à intimidade, é uma prática que contribui para a qualidade de vida dos casais. Estudos mostram que fazer sexo regularmente está associado à melhora da saúde mental, redução do estresse e regulação de hormônios importantes para o corpo.
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O especialista em relacionamentos Jake Maddock recomenda que os parceiros tenham relações duas a três vezes por semana. Segundo ele, essa frequência é ideal para manter a saúde física, a saúde mental e promover uma melhor regulação hormonal.
— Há um monte de ciência por trás disso. Tem sido demonstrado com estudos que é muito bom para as mulheres, por exemplo, atingirem o orgasmo pelo menos três vezes por semana. É bom para a saúde mental, saúde física, e é bom para seus corpos — afirma Maddock.
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Ele explica que, com o tempo, muitos casais entram em uma zona de conforto e acabam deixando o sexo de lado, o que pode prejudicar a relação. Manter uma frequência de duas a três vezes por semana ajuda na conexão emocional e reforça os laços da intimidade.
Essa também é a média de relações sexuais entre pessoas de 18 a 29 anos, de acordo com um levantamento do Instituto Kinsey para Pesquisas em Sexo, Gênero e Reprodução, nos Estados Unidos.
Para a terapeuta de casais e sexóloga Isiah McKimmie, a resposta para “quantas vezes por semana os casais deveriam fazer sexo” depende da realidade de cada casal.
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— Não há uma quantidade definida de sexo que faça um relacionamento ser ótimo. É normal que dois parceiros tenham ideias diferentes sobre a frequência, mas o importante é que encontrem uma rotina de prazer sexual que funcione para ambos — afirma McKimmie.
No entanto, Maddock alerta para um problema moderno que afeta a vida amorosa: o chamado “fexting” — brigas por mensagens de texto — que podem atrapalhar a vida sexual dos casais.
— As mensagens de texto são impulsivas e criam falsas impressões. Muitas vezes, falamos coisas que não teríamos coragem de dizer pessoalmente. Isso afeta a comunicação e, por consequência, a intimidade — explica.
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Segundo ele, discussões presenciais permitem um entendimento mais profundo, com linguagem corporal, expressões faciais e tom de voz. Tudo isso contribui para que a conversa termine de forma mais afetuosa — e, quem sabe, até com um abraço ou uma retomada do contato físico.
— O contato físico revive a intimidade entre o casal, fortalece o desejo e ajuda a resolver conflitos de forma mais saudável — finaliza Maddock.
No fim das contas, entender quantas vezes por semana os casais deveriam fazer sexo para a saúde mental e hormonal a por diálogo, conexão e disposição para manter a vida sexual ativa e satisfatória.
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*Com informações do O Globo